(Fonte da imagem: Reprodução/The Huffington Post)O degelo no Ártico alcançou níveis recorde este ano e, de acordo com uma notícia publicada pelo site The Huffington Post, as consequências deverão ser sentidas na forma de invernos super-rigorosos e condições meteorológicas anormais na Europa e nos Estados Unidos.
Segundo a publicação, o derretimento dos bancos de gelo no Ártico faz com que as camadas de oceano mais escuras fiquem expostas à radiação solar. Essas camadas acabam absorvendo o calor e fazendo com que as temperaturas das águas e do ar aumentem e causem ainda mais derretimento, além de provocar condições climáticas extremas e uma maior probabilidade de que ocorram fenômenos meteorológicos.
Condições extremas e muito frio
De acordo com os pesquisadores, durante o outono, quando o Ártico começa a congelar novamente, esse calor das águas é liberado na atmosfera, podendo alterar todo o sistema de correntes de ar e trazer profundas consequências, como os invernos repletos de tempestades de neve e extremamente frios ocorridos na Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos.Em 26 de agosto, os níveis de derretimento dos bancos de gelo bateram o recorde observado em 2007, caindo progressivamente desde então, chegando a menos de 3,9 milhões de quilômetros quadrados. Isso representa o derretimento de uma área equivalente ao Canadá e ao Alasca juntos somente este ano, e uma redução de 45% da área coberta de gelo comparada às quantidades encontradas durante as décadas de 80 e 90
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