
Para solucionar este problema, os pesquisadores incluíram pequenos aquecedores no chip, que são responsáveis por aquecer as células de memória próximas até 800°, restaurando-as para um bom estado. O chip precisou ser redesenhado para poder incluir as modificações, mas a vantagem é que o processo não precisa ser feito com freqüência.
O aquecimento consome uma quantidade substantiva de energia, mas ocorre em uma célula por vez, quando a memória está conectada em uma fonte de energia e o dispositivo está ocioso. “Desta forma, não há o perigo de um celular ficar sem bateria”, explica um dos integrantes do projeto, Hang‑Ting Lue.
O processo também trouxe outros benefícios: aquecidas, as células de armazenamento começaram a ser apagadas com maior velocidade, um processo que antes era entendido como independente do calor. A longo prazo, segundo Lue, isto pode evoluir em um modo de operação auxiliado por calor que permite que as memórias Flash tenham performance e resistência melhorados.
via techtudo