- Não há ainda indícios para descartar ou confirmar que o meteoro russo tenha relações com o 2012 DA14. Só será possível esclarecer mais a frente.
Roig explica que meteoro se torna meteorito quando chega ao solo. Ele assegura também que não havia qualquer possibilidade de um bólido do tamanho como o que caiu na região dos Montes Urais ser detectado por telescópios.
- Mesmo com varreduras sistemáticas de telescópios, não há chance de detectar um meteoro com dois metros de diâmetro com tempo suficiente para tentar fazer alguma coisa.
O astrônomo diz que bólidos como este caem na Terra com mais frequência que o imaginado. O raro, segundo o pesquisador, é o meteoro cair em uma região habitada:
- A probabilidade é de que caia meteoros como este pelo menos mais de uma vez durante uma década. Mas, na maioria das vezes, os corpos caem no oceano ou em desertos.
Yelena Smirnykh, porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais da Rússia, disse a rádio Ekho Moskvy, de acordo com o New York Times, que o meteorito se quebrou durante a queda e se fragmentou em diversos pedaços. O mesmo ministério informou que sete aeronaves do governo foram deslocadas para a região com a missão de encontrar as áreas de impacto, e outras 20 mil pessoas foram enviadas para fazer uma varredura a pé. Além disso, 28 estações foram mobilizadas para monitorar o nível de radiação no local, mas sem nenhum indício de anormalidades, segundo o ministério.
Ainda de acordo com o jornal americano, o governador do distrito de Chelyabinsk declarou que uma equipe de buscas encontrou um local de impacto do corpo celeste na periferia de um vilarejo a cerca de 80 quilômetros a oeste do distrito, o que pode indicar que o meteoro não explodiu na atmosfera. Um autoridade do Ministério do Interior da Rússia disse que três grandes pedaços do meteorito foram recuperados na região e que cerca de 10 mil policiais estão procurando por mais destroços.