
que se assemelhem ao cérebro (Foto: Divulgação)
A saída para o problema pode ser o uso de novos materiais, recentemente descobertos, e que oferecem a capacidade de reter e processar dados simultâneamente. Esses materiais podem ser aplicados para a manufatura de memresistores, memcapacitores e memindutores, componentes eletrônicos fundamentais que armazenam dados, enquanto desempenham as funções de resistores, capacitores e indutores.
A pesquisa dos cientistas norte-americanos se debruça sobre o enorme trabalho de condensar o que se sabe sobre a memcomputação para criar uma lista de propriedades dos elementos que aproximariam o computador do desempenho do cérebro. Eles definiram que os elementos precisam processar e armazenar informação ao mesmo tempo e funcionar em rede, em um sistema em que todos os integrantes tenham a mesma relevância (mais ou menos como a rede neural do cérebro). Além disso, eles devem apresentar resistência a estresse mecânico e capacidade de guardar informações por longos períodos de tempo.
Memcomputação é algo que cientistas previram teoricamente em 1970 e que, à luz dos recentes avanços na pesquisa de materiais em nanoescala, se torna cada vez mais possível. A própria Intel, em junho desse ano, revelou um projeto de um processador neuromórfico, com o intuito de criar computadores mais semelhantes ao cérebro humano.
via techtudo